quarta-feira, 25 de abril de 2012

AG aprova fusão de sociedades


Godinho Lopes (foto ASF)

Godinho Lopes viu ontem 72,12 por cento dos associados presentes na assembleia geral do clube, realizada em Odivelas, aprovarem a contração de um empréstimo, no valor global de 120 milhões de euros, que permitirá aumentar o capital social da Sporting Património e Marketing, sociedade que será fundida com a SAD. Numa reunião muito participada – estiveram presentes mais de 400 associados – a discussão da proposta não foi pacífica, mas, no final, apenas 22 por cento dos participantes votaram contra.
Bem recebido. O momento alto da assembleia geral surgiu, por volta das 22.30, quando Godinho Lopes respondeu a Bruno de Carvalho, que, na sua intervenção, garantira ter investidores norte-americanos e russos dispostos a apostar forte no Sporting.
Godinho, muito acossado durante o período da intervenção dos sócios, ouviu e no final disparou. “Quando cheguei não havia dinheiro na gaveta para o meu mandato. Tínhamos o futuro hipotecado. Não fui eleito para aumentar o passivo. Fui eleito para resolver os problemas. Se o Bruno de Carvalho tem uma proposta, que ma venha apresentar. Recebê-lo-ei bem”, assegurou o líder leonino, prosseguindo: “O Sporting, neste momento, está a negociar com vários investidores.Os 100 milhões que prometi já entraram no Sporting.Temos os salários e os impostos em dia. Elegeram-me para resolver os problemas e é isso que estou a fazer.”
Uma teoria da qual discordaram, entre outros, Zeferino Boal, ex-candidato à presidência, que ameaçou o atual líder de levá-lo a tribunal. “É a sexta vez que tentam enganar os sócios. Se isto falhar posso acusá-los de gestão danosa”, disse.
Nada que tenha assustado o presidente leonino. “Prometo que o passivo não irá aumentar. Aumentámos o valor do plantel em 20 milhões. O empréstimo faz com que as garantias também não subam.Eu respeito os sócios, não camuflámos a fusão como alguns disseram,Vim aqui dizer-vos isso nos olhos”, argumentou o dirigente, de 59 anos, antes de trocar palavras azedas com o presidente da mesa, Eduardo Barroso, que queria limitar o seu tempo de resposta.“Quero responder a todos os sócios”, aludiu.

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